O Papel dos Sistemas de Informação nas Organizações
Nos últimos vinte anos, os SI/TI transcenderam o habitual papel de atividade de suporte assumindo progressivamente um papel cada vez mais estratégico. O contínuo aumento de importância dos sistemas de informação obriga a integrar a gestão de SI/TI com o processo de gestão da estratégia de negócio[1] da organização.
Na literatura sobre sistemas de informação, a tecnologia de informação é reconhecida como uma capacidade da empresa que pode ser fonte de vantagem competitiva e de um superior desempenho.
Os benefícios que os sistemas de informação proporcionam às organizações, ultrapassam os ganhos de eficiência nos processos de negócio, permitindo o desenvolvimento de novos produtos, serviços e canais de distribuição. Esse contributo é especialmente importante em setores fortemente tecnológicos, e nos quais o sucesso depende menos da capacidade para maximizar a eficiência e as economias de escala da produção, do que da criação de oportunidades, eficiente combinação de conhecimentos e inovação interna e externa, proteção da propriedade intelectual, melhorias e implementação de boas práticas nos processos de negócio, invenção de novos modelos de negócio e, capacidade de tomar decisões de gestão inovadoras.
A capacidade para maximizar os benefícios dos sistemas de informação organizacionais depende da forma como a empresa consegue enfrentar 3 importantes desafios: (1) Visão de negócio e visão das TI; (2) Realizar serviços de SI de alta qualidade com custos reduzidos; (3) Implementar uma arquitetura de TI adequada aos dois desafios anteriores. Para responder a estes desafios as empresas devem conseguir reter internamente a capacidade para, periodicamente, ajustar o seu posicionamento nas diversas áreas relacionadas com os seus sistemas de informação alterando, por vezes radicalmente, as estratégias de negócio escolhidas, as plataformas de TI ou a estrutura dos serviços de TI.
Um recente inquérito efetuado ao sistema financeiro português revelou que, nos serviços financeiros e na banca de retalho, muitas das aplicações de SI/TI são consideradas estratégicas. A generalidade dos responsáveis das instituições financeiras que responderam ao inquérito, partilham esta opinião considerando os SI/TI uma atividade estratégica (100%) e o desenvolvimento de aplicações uma atividade estratégica da qual algumas funções podem ser externalizadas (92%).
Nesta indústria, a diferenciação da qualidade de serviço e a introdução de novos serviços, recorrendo aos investimentos em SI/TI tornaram-se importantes ferramentas competitivas num mercado cada vez mais globalizado e competitivo.
Na literatura sobre sistemas de informação, a tecnologia de informação é reconhecida como uma capacidade da empresa que pode ser fonte de vantagem competitiva e de um superior desempenho.
Os benefícios que os sistemas de informação proporcionam às organizações, ultrapassam os ganhos de eficiência nos processos de negócio, permitindo o desenvolvimento de novos produtos, serviços e canais de distribuição. Esse contributo é especialmente importante em setores fortemente tecnológicos, e nos quais o sucesso depende menos da capacidade para maximizar a eficiência e as economias de escala da produção, do que da criação de oportunidades, eficiente combinação de conhecimentos e inovação interna e externa, proteção da propriedade intelectual, melhorias e implementação de boas práticas nos processos de negócio, invenção de novos modelos de negócio e, capacidade de tomar decisões de gestão inovadoras.
A capacidade para maximizar os benefícios dos sistemas de informação organizacionais depende da forma como a empresa consegue enfrentar 3 importantes desafios: (1) Visão de negócio e visão das TI; (2) Realizar serviços de SI de alta qualidade com custos reduzidos; (3) Implementar uma arquitetura de TI adequada aos dois desafios anteriores. Para responder a estes desafios as empresas devem conseguir reter internamente a capacidade para, periodicamente, ajustar o seu posicionamento nas diversas áreas relacionadas com os seus sistemas de informação alterando, por vezes radicalmente, as estratégias de negócio escolhidas, as plataformas de TI ou a estrutura dos serviços de TI.
Um recente inquérito efetuado ao sistema financeiro português revelou que, nos serviços financeiros e na banca de retalho, muitas das aplicações de SI/TI são consideradas estratégicas. A generalidade dos responsáveis das instituições financeiras que responderam ao inquérito, partilham esta opinião considerando os SI/TI uma atividade estratégica (100%) e o desenvolvimento de aplicações uma atividade estratégica da qual algumas funções podem ser externalizadas (92%).
Nesta indústria, a diferenciação da qualidade de serviço e a introdução de novos serviços, recorrendo aos investimentos em SI/TI tornaram-se importantes ferramentas competitivas num mercado cada vez mais globalizado e competitivo.
[1] A estratégia de negócio engloba o racional e os meios com os quais a organização compete com as suas rivais podendo definir-se como a compreensão da estrutura e da dinâmica da indústria onde se insere, a determinação da seu posicionamento face aos concorrentes e a prossecução de ações no sentido de alterar a estrutura da indústria ou o posicionamento com o intuito de melhorar os seus resultados. BLEISTEIN, S. J., COX, K., VERNER, J. & PHALP, K. T. 2006. B-SCP: A requirements analysis framework for validating strategic alignment of organizational IT based on strategy, context, and process. Information and Software Technology.