PMBOK v7 ou … o triunfo do AGILE
O PMBOK 7 está a chegar, e com ele uma pequena revolução na mais importante metodologia do PMI para a gestão de projetos.
Resumindo numa frase, o que irá mudar é que a metodologia de gestão de
projetos proposta pelo PMI será baseada em princípios e não em
processos. Sendo menos impositiva, é também uma metodologia que se
explica de forma mais sucinta, pelo que o novo PMBOK será mais pequeno e
não deverá ultrapassar as 200 páginas.
Até à versão 5, publicada em 2013, a metodologia do PMI para a gestão de
projetos, mais conhecida por PMBOK, usava exclusivamente o modelo de
ciclo de vida em cascata e estava centrada na implementação de processos
e técnicas para a gestão de projetos.
Contudo, na generalidade das organizações, a concorrência cada vez mais forte tem determinado um encurtamento do ciclo de vida dos produtos e serviços e, o ritmo acelerado de mudança com que os agentes económicos se confrontam, resulta frequentemente na necessidade de, no decurso da execução do projeto, se introduzam alterações aos requisitos, tanto do produto (funcionalidades), como do projeto (atividades).
Contudo, na generalidade das organizações, a concorrência cada vez mais forte tem determinado um encurtamento do ciclo de vida dos produtos e serviços e, o ritmo acelerado de mudança com que os agentes económicos se confrontam, resulta frequentemente na necessidade de, no decurso da execução do projeto, se introduzam alterações aos requisitos, tanto do produto (funcionalidades), como do projeto (atividades).
O reconhecimento desta realidade levou o PMI a introduzir, na 6ª edição do PMBOK, alguns princípios para dotar os projetos, e os seus processos de gestão, de uma maior agilidade. Foi, contudo, uma mudança tímida que em pouco alterou a forma como o PMI aconselhava que se gerissem projetos, mas que, abrindo porta a uma perspetiva mais abrangente, deixava antever que esse caminho para AGILE havia sido iniciado e não teria retrocesso.
Com as abordagens convencionais de gestão de projetos, não é possível gerir adequadamente requisitos que, ao longo da vida do projeto, mudam rápida e frequentemente. Essa constatação levou ao surgimento de métodos e abordagens ágeis para a gestão de projetos. Não sendo uma novidade recente, o que os últimos anos têm permitido constatar é que esses métodos ágeis começaram a ser adotados por muitas organizações, primeiro nos projetos de desenvolvimento de software, depois nos projetos de TI em geral. Mais recentemente, essas práticas foram-se generalizar-se a tipos muito diferentes de projetos e começaram mesmo a ser usadas nas atividades operacionais das organizações.
Com as abordagens convencionais de gestão de projetos, não é possível gerir adequadamente requisitos que, ao longo da vida do projeto, mudam rápida e frequentemente. Essa constatação levou ao surgimento de métodos e abordagens ágeis para a gestão de projetos. Não sendo uma novidade recente, o que os últimos anos têm permitido constatar é que esses métodos ágeis começaram a ser adotados por muitas organizações, primeiro nos projetos de desenvolvimento de software, depois nos projetos de TI em geral. Mais recentemente, essas práticas foram-se generalizar-se a tipos muito diferentes de projetos e começaram mesmo a ser usadas nas atividades operacionais das organizações.
O que vai mudar no PMBOK v7
A versão definitiva do PMBOK 7 deverá estar disponível no final do ano de 2020 ou, mais provavelmente, nos primeiros meses de 2021.
Resumindo numa frase, o que irá mudar é que a metodologia de gestão de projetos proposta pelo PMI será baseada em princípios e não em processos. Sendo menos impositiva, é também uma metodologia que se explica de forma mais sucinta, pelo que o novo PMBOK será mais pequeno e não deverá ultrapassar as 200 páginas (o que constrasta com as mais de 600 páginas da versão atual).
Os 12 princípios na 7ª edição do PMBOK funcionam para os gestores de projeto, para os membros das equipas de projeto, e para as restantes partes interessadas, como princípios orientadores sobre como alcançar os resultados do projeto. Esses princípios definem "o quê" e "o porquê" das entregas do projeto. Ainda este ano o PMI disponibilizará uma ferramenta digital de apoio à utilização do PMBOK. Essa plataforma refletirá "o como" e proporá práticas atuais, emergentes e futuras, métodos, ferramentas e outras informações úteis.
O facto de o próximo PMBOK ser baseada em princípios, e não em processos, é a primeira grande indicação de que o PMBOK abandonou de vez aquilo a que nos habituámos a apelidar de metodologias tradicionais de gestão de projetos, para abraçar os conceitos do AGILE, deixando aos gestores de projeto a responsabilidade de escolher os processos, ferramentas e técnicas que, no respeito por esses princípios, melhor se adequem às características concretas dos projetos, e das organizações em que os mesmos se inserem.
Na versão atual do PMBOK existem áreas de conhecimento nas quais o PMBOK agrupa processos e cinco grupos de processos de gestão de projetos: Inicio; Planeamento; Execução; Monitorização e Controlo e Fecho. Em cada área de conhecimento, existem processos que pertencem cada um destes grupos de processos.
Os processos do PMBOK, como qualquer processo, são constituídos por um conjunto de entradas, uma ou várias ferramentas de transformação, e um ou mais resultados que vão, eles próprios, constituir as entradas necessárias à execução de processos subsequentes. Esses processos não estarão disponíveis na 7ª. Edição do PMBOK e, em vez deles, haverá 12 princípios geralmente aceites e praticados na gestão de projetos e 8 domínios de desempenho que o gestor de projeto deve saber usar (ver gráfico abaixo).
Resumindo numa frase, o que irá mudar é que a metodologia de gestão de projetos proposta pelo PMI será baseada em princípios e não em processos. Sendo menos impositiva, é também uma metodologia que se explica de forma mais sucinta, pelo que o novo PMBOK será mais pequeno e não deverá ultrapassar as 200 páginas (o que constrasta com as mais de 600 páginas da versão atual).
Os 12 princípios na 7ª edição do PMBOK funcionam para os gestores de projeto, para os membros das equipas de projeto, e para as restantes partes interessadas, como princípios orientadores sobre como alcançar os resultados do projeto. Esses princípios definem "o quê" e "o porquê" das entregas do projeto. Ainda este ano o PMI disponibilizará uma ferramenta digital de apoio à utilização do PMBOK. Essa plataforma refletirá "o como" e proporá práticas atuais, emergentes e futuras, métodos, ferramentas e outras informações úteis.
O facto de o próximo PMBOK ser baseada em princípios, e não em processos, é a primeira grande indicação de que o PMBOK abandonou de vez aquilo a que nos habituámos a apelidar de metodologias tradicionais de gestão de projetos, para abraçar os conceitos do AGILE, deixando aos gestores de projeto a responsabilidade de escolher os processos, ferramentas e técnicas que, no respeito por esses princípios, melhor se adequem às características concretas dos projetos, e das organizações em que os mesmos se inserem.
Na versão atual do PMBOK existem áreas de conhecimento nas quais o PMBOK agrupa processos e cinco grupos de processos de gestão de projetos: Inicio; Planeamento; Execução; Monitorização e Controlo e Fecho. Em cada área de conhecimento, existem processos que pertencem cada um destes grupos de processos.
Os processos do PMBOK, como qualquer processo, são constituídos por um conjunto de entradas, uma ou várias ferramentas de transformação, e um ou mais resultados que vão, eles próprios, constituir as entradas necessárias à execução de processos subsequentes. Esses processos não estarão disponíveis na 7ª. Edição do PMBOK e, em vez deles, haverá 12 princípios geralmente aceites e praticados na gestão de projetos e 8 domínios de desempenho que o gestor de projeto deve saber usar (ver gráfico abaixo).
Para além disso o novo PMBOK implementa um sistema de entrega de valor o qual se concentra em fornecer resultados que representem valor para o cliente e para a organização.
Esta profunda mudança no PMBOK não significa que as abordagens baseadas em processos tenham sido completamente abandonadas. Muitas organizações e profissionais de gestão de projetos continuam a usar os métodos convencionais e estas permanecem relevantes no contexto da 7ª Edição do PMBOK.
Dependendo das características do projeto, da indústria, dos requisitos das partes interessadas e da organização, os gestores de projeto tendem a aplicar abordagens diversas nos projetos que gerem. Essas abordagens podem ser preditivas/tradicionais, ágeis ou híbridas. Por abordagem tradicional entende-se habitualmente uma abordagem fortemente centrada no planeamento durante as fases iniciais do projeto e assente num ciclo de vida com fases sequenciais “em cascata”. Dada a diversidade que está presente, quando se fala em projetos, é importante que as metodologias de gestão de projeto não apontem um caminho excessivamente preditivo e ofereçam aos intervenientes no projeto a possibilidade de escolherem o que é mais adequado para a gestão de cada projeto em particular.
As equipes de projeto podem produzir resultados usando diferentes abordagens de entrega. Para alguns projetos, as atividades podem ser claramente definidas e os resultados podem ser alcançados com a conclusão das atividades. No entanto, para alguns projetos, pode haver a necessidade de planear as atividades futuras com base nos resultados das atividades anteriores. O conceito tradicional de "gestão de projeto" pode não ser apropriado para alguns projetos e, nesse contexto, o PMBOK passará a usar preferencialmente o conceito de “entrega do projeto” o qual inclui quer os resultados, quer as entregas propriamente ditas.
Bons projetos.
Grp 2ALL